O carioca João Guilherme
Estrella tem uma história como poucas. Entre 1989 e
1995, chegou a ser o principal distribuidor de drogas
para a elite do Rio de Janeiro, credencial que lhe
franqueou acesso às melhores festas da cidade e a transações
milionárias. No auge de sua carreira, recebeu 150 000
dólares em uma única partida de cocaína para
a Europa. Em seguida, foi preso e condenado a dois anos
de reclusão. Primeiro, na carceragem da Polícia
Federal, espremido numa cela com integrantes da facção
criminosa Comando Vermelho. Depois, num manicômio judiciário.
Aos 46 anos, está casado com uma advogada, pretende ter
um filho, trabalha como produtor musical, prepara-se para
lançar um CD e é o protagonista do livro que virou
filme de sucesso. Meu Nome Não É Johnny (Ed.
Record), escrito pelo jornalista Guilherme Fiuza,
vendeu 22 000 exemplares desde 2004. O filme
homônimo, com Selton Mello no papel principal,
estreou no início de janeiro e já foi visto por quase
1 milhão de pessoas. Na semana passada, Estrella
recebeu VEJA em sua produtora, em Ipanema, para a seguinte
entrevista.
ver a entrevista em http://veja.abril.com.br/230108/entrevista.shtml