A carta tem cerca de 50 anos, mas lança uma luz negativa sobre a Igreja Protestante, afirmou a revista. As informações prestadas pela Igreja em 1960 ao governo de Konrad Adenauer aparecem em documentos do Arquivo Político do Ministério das Relações Exteriores.
Uma carta de William Mensing-Brown, superintendente de Linz - cidade austríaca em que o assassino em massa havia crescido - foi enviada ao Ministério das Relações Exteriores referindo-se a Eichmann como "decente", um "bom coração" e "com grande disponibilidade para ajudar".
Mensing-Brown escreveu que não poderia "imaginar" que o ex-tenente-coronel SS Adolf Eichmann, estivesse "de acordo ou teria sido capaz de praticar crueldades ou atos criminosos." Ele foi sequestrado na Argentina e levado para Israel. Os irmãos dele tentaram conseguir um tribunal internacional e não um israelense, e pediram ajuda à Igreja.
Isso levou o bispo Hermann Kunst, representante da EKD no governo federal, a enviar a carta de Mensing-Braun para o Ministério das Relações Exteriores pedindo uma votação "pelo menos interessante." Mas a tentativa foi mal sucedida. Em Jerusalém, Eichmann foi condenado e executado em 1962.
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