Fonte: http://www.revistaenfoque.com.br/index.php?edicao=62&materia=544
Crer não é sinônimo de não pensar. Crer implica em pensar, em relacionar fé com a realidade, questionando uma a partir da outra. O conteúdo são pensamentos às vezes rápidos, em elaboração; outros, já mais elaborados. Ambos buscando provocar discussão e reposicionamentos, partindo sempre da confissão de fé protestante. Os artigos classificados como "originais" podem ser reproduzidos desde que com a menção da fonte e autoria. Ano V
sexta-feira, 23 de julho de 2010
A diabolização do outro só para esconder o pecado!
Fonte: http://www.revistaenfoque.com.br/index.php?edicao=62&materia=544
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Luteranos pedem perdão aos menonitas
A Comissão Internacional de Estudos Luterana-Menonita (2005-2008) levantou essa parte dolorosa da história, conduzindo os luteranos ao reconhecimento das injustiças então cometidas e da falsa imagem construída sobre os anabatistas, que perdura até hoje.
Com base nesse estudo, o Conselho de FLM foi unânime em aprovar, na sua reunião de outubro de 2009, o encaminhamento do pedido de perdão aos menonitas, embora persistam diferenças teológicas entre as duas famílias denominacionais.
Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC)
Edição em português: Rua Ernesto Silva, 83/301, 93042-740 - São Leopoldo - RS - Brasil
Tel. (+55) 51 3592 0416
domingo, 18 de julho de 2010
Jesus e os fariseus: uma análise de um sistema ético
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Reconciliação para superar a violência
A professora assumiu como motivação a noção de memória de Cornelius Castoriadis, para quem o homem não existe para dizer o que é, mas para ser e fazer além do que é. Magali baseou-se na noção de ecumenismo com ênfase na paz e na vida, retomando o conceito de oikoumene, como tratado por Julio de Santa Ana no livro Ecumenismo e Libertação. Com isso, mostra as raízes, a partir das quais reflete sobre o movimento cristão pela paz e a justiça, e o esforço para superar conflitos religiosos e, após a Conferência de Edimburgo, como ação missionária.
No seu desenvolvimento, a noção de ecumenicidade apóia-se em Leibniz, o filosofo e matemático luterano, afirmando que o cristianismo deva ser compreendido como uma igreja universal que defenda e abrigue os sentidos da fé cristã. Daí se desenvolve uma preocupação com a vida e com a universalidade da fé. Isso fez crescer a preocupação com a intervenção e o testemunho cristão num mundo que começa a ser marcado por tensões.
Edição em português: Rua Ernesto Silva, 83/301, 93042-740 - São Leopoldo - RS - Brasil
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segunda-feira, 12 de julho de 2010
Das Heresias no “Louvor”
fonte: http://www.dar.org.br/bispo/50-artigos/1280--das-heresias-no-louvor-reflexao-episcopal.html
quinta-feira, 8 de julho de 2010
A resposta de Deus ao mal
quarta-feira, 7 de julho de 2010
A visão cristã do Estado
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Ouvidos tapados, olhos fechados
Karl Heinz Kienitz Em 1884, vinte anos antes de receber o Prêmio Nobel de Física, Lord Rayleigh dizia ao plenário da 54a Reunião da Associação Britânica para o Avanço da Ciência: "Muitas pessoas excelentes temem a ciência como tendendo ao materialismo. Não é surpreendente que tal apreensão exista, pois, infelizmente, há escritores, falando em nome da ciência, que se fixaram a fomentá-la. É verdade que entre os homens de ciência, como em outros ramos, pontos de vista pouco refletidos podem ser encontrados a respeito das coisas mais profundas da natureza; mas que as crenças professadas por Newton, Faraday e Maxwell toda uma vida seriam incompatíveis com o hábito científico da mente é, sem dúvida, uma proposição que eu não preciso me delongar em refutar". De Rayleigh até hoje cientistas de renome têm reiterado a compatibilidade de fé cristã e ciência. Para Max Planck, "religião e ciência natural combatem unidos numa batalha incessante contra o ceticismo e o dogmatismo, contra a descrença e a superstição. E a palavra de ordem nesta luta sempre foi e para todo sempre será: em direção a Deus!". Em outra oportunidade Planck foi ainda mais incisivo: "A prova mais imediata da compatibilidade entre religião e ciência natural, mesmo sob análise detalhada e crítica, é o fato histórico de que justamente os maiores cientistas de todos os tempos, homens como Kepler, Newton, Leibniz, estavam imbuídos de profunda religiosidade". Muitos outros nobéis, como Mott, Townes, Penzias, Schawlow e Phillips expressaram-se de forma semelhante. No entanto, mais de um século após a palestra de Lord Rayleigh, persiste a situação por ele mencionada. Como evidência tupiniquim, confira-se uma recente entrevista feita com Marina Silva, candidata à presidência da república ("Época", edição 627, 24/05/2010). Uma das perguntas foi: "Como a senhora lida com a contradição entre ciência e religião?". A hipótese está enunciada de forma inequívoca. Independe do que a entrevistada teria a dizer, ou pior, independe do que os cientistas citados acima têm dito sobre o assunto há séculos. Em sua pergunta, a jornalista elevou a (imaginária) contradição entre ciência e religião à condição de verdade absoluta, fato incontestável. Rodney Stark, professor de sociologia da Baylor University, apresenta uma possível explicação para atitudes como a da entrevistadora de Marina Silva. Um conflito entre fé e ciência tem sido "o principal dispositivo polêmico usado no ataque ateu contra a fé... afirmações falsas sobre religião e ciência têm sido usadas como armas na batalha para 'libertar' a mente humana dos 'grilhões da fé'. A verdade é que não há inerente conflito entre religião e ciência. De fato a realidade fundamental é que a teologia cristã foi essencial para a acensão da ciência". A explicação alternativa à de Stark é a de que o formador de opinião engajado na difusão do imaginário conflito desconhece Kepler, Newton, Leibniz, Rayleigh, Planck, Mott, Townes, Penzias, Schawlow, Phillips e suas manifestações sobre a compatibilidade de fé e ciência. Infelizmente tal desconhecimento só é possível se esse formador de opinião não fizer corretamente seu trabalho de pesquisa ou "se fingir de morto" diante do vasto material disponível sobre o assunto, o que novamente implicaria motivações pouco louváveis. Enquanto isto, mentiras sobre fé cristã e ciência continuam a ser impingidas ao público. Seja como for, os Newtons, Rayleighs e Plancks têm sido amplamente ignorados – muitas vezes deliberadamente – quando o assunto é fé e ciência. Isto me faz lembrar de uma frase de Jesus, na qual ele se refere ao assunto ignorância deliberada: "Eles taparam os ouvidos e fecharam os olhos. Se eles não tivessem feito isso, os seus olhos poderiam ver, e os seus ouvidos poderiam ouvir; a sua mente poderia entender, e eles voltariam para mim, e eu os curaria!" (Mt 13.15). Assim, para reverter o quadro é necessário destapar os ouvidos e abrir os olhos. Simples, não? • Karl Heinz Kienitz recebeu o doutorado em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica Federal de Zurique, Suíça. É professor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica em São José dos Campos. Karl mantém uma página na internet sobre fé e ciência no endereço www.freewebs.com/kienitz. |