Governo iraniano permite e controla o comércio do órgão, mas fila de espera criou mercado negro
SAMY ADGHIRNI
DE TEERÃ
O funcionário público iraniano Alireza Noruzi (nome fictício), 45, tem
um irmão doente que precisa de um transplante de rim. Em qualquer outro
país, Noruzi dependeria da morte de algum doador compatível para aliviar
o sofrimento da família.
No Irã, porém, ele pode comprar legalmente o órgão de uma pessoa viva.
O comércio de rins é permitido, incentivado e controlado pelas
autoridades da república islâmica há mais de 20 anos. Por meio de sua
Associação Caritativa de Apoio aos Pacientes de Rins, o governo promove
encontros entre doadores e compradores, que, uma vez em contato, definem
o preço da transação em comum acordo.
Quem quiser vender seu órgão receberá em média 90 milhões de riais,
equivalentes a US$ 3.000, dos quais US$ 300 são pagos pelo Estado como
"retribuição" fixa por ajudar a diminuir filas de espera.
restante
em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/139362-feira-dos-rins.shtml
(a Folha de São Paulo não permite a reprodução gratuita dos seus
artigos)
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