João Pereira Coutinho
Verdade que a Bélgica sempre foi bastante "liberal" (peço desculpa pelo
uso abusivo do termo) nessas matérias. Segundo os manuais da
especialidade, a eutanásia (ativa ou passiva) existe para terminar com o
sofrimento intolerável (e incurável) de um doente.
Acontece que a Bélgica foi alargando os casos de "situações extremas".
Sim, um doente terminal com câncer cumpre os requisitos para uma injeção
letal. Mas o que dizer de uma pessoa em profundo sofrimento psicológico
ou acometida por uma deficiência irreversível como a cegueira?
Foi assim que a Bélgica começou a praticar estas formas de eutanásia "à
la carte" muito para além dos casos clássicos de sofrimento
irreversível. O passo seguinte --eutanásia para crianças-- era apenas
uma questão de tempo.
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