Aconteceu no dia 18 de junho no templo da Igreja Metodista Central de Belo Horizonte. Dois pastores (Valdir Steuernagel e Welinton Pereira) estavam prestando algumas informações sobre a pré-organização da Aliança Cristã Evangélica do Brasil a um pequeno grupo de líderes da capital mineira. Steuernagel leu a famosa oração de Jesus sobre a unidade cristã: "Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste" (Jo 17.20-21). Em seguida, lembrou que Deus não desiste daquilo que ele quer e pretende fazer. Uma dessas coisas é aproximar os verdadeiros crentes entre si. Para tanto, é preciso mudar a cultura predominante de cada um por si. Ele foi muito convincente ao lembrar que a igreja brasileira já experimentou uma mudança de mentalidade no que diz respeito a missões. Até pouco tempo atrás, quando se falava em missionários, só se pensava na figura do missionário estrangeiro que vinha para o Brasil. A geração atual entende de outra maneira: o missionário é o brasileiro que sai do país para fazer missões em outro lugar. A igreja deixou de ser recebedora para ser enviadora de missionários. É uma porta aberta ou um incentivo para outras mudanças. No final, Welinton Pereira convidou um dos pastores presentes para orar. Ele agradeceu pelo esforço em favor da unidade da igreja evangélica em torno de Cristo e confessou mais ou menos assim: O apego demasiado de cada denominação à sua história, teologia, tradições, liturgia, princípios, alvos, tem dificultado a aproximação maior de seus membros. Porém, os maiores obstáculos são menos importantes e mais carnais. Estamos separados por causa do pecado. A inveja, o ciúme, a vaidade, a concorrência, a competição, a briga pelo poder denominacional nos separam. A falta de amor, a ausência de perdão, as picuinhas, o não esquecimento de problemas anteriores nos separam. O crescimento numérico nos separa. Ficamos no mínimo intranquilos quando outra igreja da mesma denominação é diferente da nossa e "ameaça" crescer mais e mais rápido. Perdoa-nos! Faze-nos chorar! Vence-nos! Amém. fonte: http://www.ultimato.com.br/?pg=show_artigos&artigo=2696&secMestre=2687&sec=2713&num_edicao=325 |
Crer não é sinônimo de não pensar. Crer implica em pensar, em relacionar fé com a realidade, questionando uma a partir da outra. O conteúdo são pensamentos às vezes rápidos, em elaboração; outros, já mais elaborados. Ambos buscando provocar discussão e reposicionamentos, partindo sempre da confissão de fé protestante. Os artigos classificados como "originais" podem ser reproduzidos desde que com a menção da fonte e autoria. Ano V
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
O que impede a unidade da Igreja é o pecado, e não a ortodoxia
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