segunda-feira, 4 de junho de 2012

Bugigangas gospel incrementam idolatria evangélica

Terça-feira, 29 de maio de 2012 (ALC) - A comercialização de águas, pulseiras, sais e outros artigos representa uma boa fonte de receita, afora o dízimo, para igrejas evangélicas adeptas da teologia da prosperidade, mas ferem princípios caros aos reformadores.

Para o blogueiro Danilo Fernandes, estagiário de teólogo "meia boca, palhaço semiprofissional e doido por (e em) Cristo", como se define, "80% dos evangélicos não têm moral alguma para criticar católicos, hinduístas ou quem quer que seja por conta de idolatria".

A idolatria "evangélica" não se dá por imagens, mas por pessoas, explica o blogueiro. "Não ajoelham diante de estátuas, mas beijam os pés dos apóstolos, idolatram quinquilharias de Israel, fabricam toda a sorte de porcaria ungida e se babam como vacas por seus ídolos vivos", diz.
O Genizah, nome do blog, não é denominacional. Ele reúne bispo, pastor, missionário de diferentes denominações, que querem levar "a Palavra da salvação sem mistura e sem marketing!"

Sem apresentar números, Fernandes assinala que o volume dos negócios gerados pela comercialização de produtos evangélicos é superior aos recursos arrecadados pelos católicos com medalhas e velas.

"Hoje, evangélicos movimentam mais fabricando e vendendo toda a sorte de bugiganga gospel do que todas as medalhas e santinhos dos católicos. Mesmo mortos e incapazes de interceder por nós, pobres lascados, ao menos os católicos podem reconhecer na maioria de seus santinhos, estátuas e medalhas pessoas cujas virtudes são dignas de serem seguidas e admiradas – grandes mestres, mártires, servos fiéis dedicados ao serviço do Reino", comenta.

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