Eduardo
Ribeiro Mundim
Violência
é um tema sempre presente. Todos nós já sofremos por sua causa,
direta ou indiretamente, em algum grau. Suas origens são múltiplas
e não é um assunto fácil de ser dissecado. Mas é um assunto
sacado oportunamente em toda campanha eleitoral – apenas com
intenções de angariar votos.
Em
última análise, a violência nasce do coração pecaminoso do ser
humano. Ou seja, ela tem sua origem na revolta da criatura, o ser
humano, contra o Seu Criador.
Mas
há outras análises possíveis, e que não contradizem a anterior.
Mas frequentemente esclarecem que mecanismos operam no seio desta
rebelião para que ela venha a existir de modo concreto na vida das
pessoas.
Sendo
tema fartamente utilizado a cada ano eleitoral, clichês se tornaram
comuns a seu respeito. E é enfrentando estes ditos exaustivamente
repetidos que duas reportagens do jornal Folha de São Paulo, do dia
09 de junho de 2013, trazem à tona novas (?) informações.
“Nem
o avanço da economia livra o Brasil da violência”1
informa o aumento em 6 vezes dos homicídios nos últimos 30 anos,
com o seu deslocamento para as regiões norte e nordeste. Coloca como
causas a desigualdade econômica e social, o aumento da capacidade de
consumo (com a consequente ampliação do desejo de ter e de
desfrutar) e as dificuldades judiciárias no enfrentamento da
situação.
“Nem
a recessão impede a queda de crimes na Inglaterra”2
conta que o órgão estatal responsável pela estatística mostrou o
mais baixo nível de violência naquele país nos últimos 30 anos. E
isto apesar da situação econômica do Reino Unido não estar,
atualmente, muito favorável. Situação semelhante ocorrem em outros
países europeus. Os fatores levantados são a redução do uso de
drogas, a queda no consumo de álcool, uso de melhores tecnologias de
segurança, modernas técnicas de policiamento e o controle do porte
de armas.
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