Eduardo Ribeiro Mundim
"Entendo que Cristo trabalha no corpo e se revela ao mundo por meia da igreja. Contudo, é difícil estar dentro desta igreja sendo homossexual e ouvir culto após culto sobre a família e sobre como nos gays somos uma ameaça a ela, uma aberração que precisa ser eliminada. As palavras de desamor ferem a alma já ferida e, se não fosse o entendimento bíblico de que Deus é amor, confesso que há muito teria me tornado inimigo da cruz. Ou então me iludiria e faria parta da chamada 'igreja gay', onde tudo é aparentemente mais seguro e confortável, e 'negar a si mesmo' e 'tomar a cruz de Cristo' são frases impronunciáveis. Em contrapartida, nela existe amor e acolhimento. Sinto falta disso. Sigo e amo a Jesus Cristo de todo o coração. Há anos fui iniciado na homossexualidade pelo meu pastor. Os bastidores das igrejas fazem corar de vergonha os anjos. Porém, continuo firme na graça, pis é por ela que sou salvo. E se algo precisa ser mudado em mim, faço esta oração: 'Estou agui, Senhor, muda-me'." Luciano, em carta publicada na revista Ultimato, nov/11.
Temos alguém
que, como os samaritanos (At 8 e 15, principalmente verso 8), crê ter sido salvo pela graça, é chamado para
uma nova vida, a ela se submete - e pelo caminho estreito, e não pelo
largo e conveniente, porque ele é fundamentalmente honesto... Mesmo que
as Escrituras digam "...nem fornicadores...nem efeminados...nem
homossexuais...herdarão o Reino de Deus". E aí???
A carta do irmão Luciano dói.
A carta do irmão Luciano dói.
Lembro-me de uma reportagem
sobre um bispo, salvo engano, homossexual declarado, que entrou pela
nave central secundado pelo companheiro. Nunca vi pastor desfilar pelo
templo liturgicamente com a esposa à tiracolo. Quando o bispo fez, ele
estava fazendo apologia da homossexualidade, liturgicamente.
Um pastor, anteriormente metodista, homossexual (aqui), entendeu ser o melhor caminho abrir uma denominação gay. A conversa não deixa claro, mas é correto compreender que ele tem contatos sexuais ocasionais - imagino que, no contexto, caberia ao entrevistador, ou ao entrevistado, solucionar a dúvida.
Um pastor, anteriormente metodista, homossexual (aqui), entendeu ser o melhor caminho abrir uma denominação gay. A conversa não deixa claro, mas é correto compreender que ele tem contatos sexuais ocasionais - imagino que, no contexto, caberia ao entrevistador, ou ao entrevistado, solucionar a dúvida.
Não parecem ser as atitudes que o irmão Luciano busca. Como afirmar
que não nos encontraremos na Nova Jerusalém apenas porque ele é
homossexual?? É isto que as Escrituras dizem?
Bom, parece-me que é isto que os evangélicos dizem que as Escrituras dizem... mesmo pessoas que não se assentam com os Malafais e Severos da vida...
Eu tenho cá minhas dúvidas.
Bom, parece-me que é isto que os evangélicos dizem que as Escrituras dizem... mesmo pessoas que não se assentam com os Malafais e Severos da vida...
Eu tenho cá minhas dúvidas.
Pessoas como o Luciano deveriam ser acolhidas e plenamente integradas à comunidade. Mas como, com todos os entraves que existem?
Nenhum comentário:
Postar um comentário