Esta
declaração
foi
elaborada
por
um
pequeno
grupo
de
pessoas
que
atuam
na
promoção
e
defesa
de
direitos
que
estão
trabalhando
na
campanha
Hope
for
Creation
-
A Day
of
Prayer
and
Action
on
Climate
Change
(Esperança
para
a
Criação
–
Um
Dia
de
Oração
e
Ação
sobre
a
Mudança
Climática)
e
é
dirigida
aos
que
irão
participar
de
negociações
importantes
e
decisivas
sobre
a
mudança
climática,
que
acontecem
em
Durban,
em novembro
deste
ano.
Esta
declaração
será
entregue
no
início
da
Conferência
das
Nações
Unidas
sobre
Mudanças
Climáticas
(COP
17)
para:
Christiana
Figueres,
Secretária
Executiva
da
Convenção
Quadro
das
Nações
Unidas
sobre
Mudanças
Climáticas
(UNFCCC)
e
Maite
Nkoana-Mashabane,
Ministra
das
Relações
Internacionais
e
Cooperação,
que
é
a
presidente
do
COP
17.
Também
serão
enviadas
cópias
aos
Chefes
das
Delegações
presentes
na
COP
17
para
todos
os
países
que
estão
representados
na
carta.
Nós
convidamos
Líderes
de
Igrejas,
Presidentes
e
Diretores
de
ONGs
e
grupos
para-eclesiásticos
para
assinarem
esta
declaração
em
nome
de
suas
organizações.
Favor
considerar
a
possibilidade
de
assinar
a
carta,
enviando
seu
nome,
cargo,
organização
e
país
para
info@hopeforcreation.org
até
14
de
novembro
de
2011.
Favor
incentivar
a
outros
para
que
também
assinem
a
declaração.
----
Declaração
aos
Líderes
Políticos
sobre
nossa
Esperança
para
a
Criação
Nós
–
pessoas
de
fé
pertencentes
a
igrejas,
comunidades
e
organizações
dedicadas
a
cuidar
da
Terra
e
das
pessoas
pobres
–
apelamos
aos
líderes
mundiais
para
que
ajam
de
maneira
urgente
e
ambiciosa
no
enfrentamento
à
mudança
climática.
Vocês
têm
a
oportunidade
de
forjar
o
caminho
para
um
desenvolvimento
sustentável
e
justo
para
todos
os
povos
do
mundo.
Se
agirem
com
coragem
e
clareza
moral,
cremos
que
vocês
serão
aclamados
como
a
geração
de
líderes
que
foram
os
pioneiros
na
mudança
transformacional
que
é
necessária
para
a
preservação
de
um
clima
seguro
para
todas
as
gerações
que
ainda
virão.
Nós
não
subestimamos
a
dimensão
do
desafio
que
se
apresenta
perante
vocês
e
perante
nós
todos,
mas
sabemos
que
a
inação
não
é
uma
opção.
Não
podemos
permitir
respostas
fracas
ou
que
visem
ao
interesse
pessoal
para
esta
crise,
levando,
assim,
o
mundo
a
uma
catástrofe.
As
emissões
humanas
de
gases
de
efeito
estufa
continuam
aumentando.
A
perda
de
gelo
oriunda
do
derretimento
dos
mantos
de
gelo
da
Groenlândia
e
da
Antártica
está
acontecendo
mais
rapidamente
do
que
o
previsto.
O
aumento
do
nível
do
mar
ameaça
os
meios
de
sobrevivência
e
os
lares
de
dezenas
de
milhões
de
pessoas
em
regiões
costeiras
de
baixa
altitude
e
ameaça
até
mesmo
a
própria
existência
de
pequenas
ilhas-estado.
A
elevação
das
temperaturas,
as
mudanças
nos
padrões
de
precipitação
pluviométrica
e
os
desastres
naturais
relacionados
ao
clima
têm
aumentado
a
insegurança
alimentar,
e outros
milhões
de
pessoas
estão
ameaçadas
se
tais
tendências
continuarem.
Seca
e
escassez
de
água
estão
se
tornando
uma
realidade
para
milhões
de
pessoas, enquanto
as
Nações
Unidas
estimam
que
até
2050
o
mundo
terá
de
abrigar
pelo
menos
150
milhões
de
refugiados
do
clima,
aumentando
a
pressão
sobre
regiões
vulneráveis,
o
que
levará
a
tensões
e
conflitos.
Em
resposta
ao
desafio
climático,
nós
pedimos
que
vocês
estabeleçam
um
acordo
mundial
para
limitar
o
aumento
da
temperatura
média
global
em
até
1,5
grau
a
fim
de
proteger
as
pessoas
mais
pobres
e
vulneráveis
dos
impactos
mais
devastadores
da
mudança
climática.
Resta
pouco
tempo
para
agir.
As
emissões
globais
de
gases
de
efeito
estufa
devem
atingir
o
pico,
no
máximo,
até
o
período
compreendido
entre
2015
e
2020,
e
serem
reduzidas
a
quase
zero
até
a
metade
do
século,
se
quisermos
evitar
impactos
de
mudança
climática
que
sejam
potencialmente
impossíveis
de
serem
gerenciados.
Os
países
desenvolvidos
carregam
a
maior
responsabilidade
pela
liderança.
Nós
pedimos
a
vocês
para
que
estabeleçam
alvos
e
mecanismos
para
que
se
atinjam
reduções
nas
emissões
de,
pelo
menos,
80-95%
abaixo
dos
níveis
de
1990
até
o
ano
2050.
Pedimos
que
vocês
definam
medidas
que
garantam
financiamentos
de
longo
prazo
para
a
adaptação
em
países
pobres.
Isto
deve
ser
feito
tanto
através
da
provisão
de
recursos
públicos
adicionais,
previsíveis,
adequados
e
sustentáveis
quanto
através
de
medidas
inovadoras,
tais
como
um
imposto
sobre
transações
financeiras
internacionais
e
recolhimento
de
taxas
nos
transportes
aéreos
e
marítimos
internacionais.
Aos
líderes
dos
países
desenvolvidos,
nós
lhes
pedimos
para
que
se
comprometam
em fazer
e
tornar
público
um
plano
concreto
de
ação
para
aumentar
o
financiamento para
o
clima
até,
pelo
menos,
o
compromisso
do
Acordo
de
Copenhagen
de
prover
US$
100
bilhões
anualmente
até
2020
para
apoiar
as
necessidades
dos
países
em
desenvolvimento.
Tal
financiamento
deve
ser
dado
em
forma
de
subvenção
e
não
como
empréstimo.
Sem
um
foco
em
ações
que
ajudem
as
comunidades
a
se
adaptarem
à
mudança
climática
e
se
prepararem
para
desastres,
a
escassez
de
alimento
e
água
irá
se
tornar
cada
vez
mais
comum
e
terrível.
Aos
líderes
dos
países
em
desenvolvimento,
nós
lhes
pedimos
que
garantam
que
os
países
pobres
sejam
apoiados
na
implementação
de
respostas
de
adaptação
que
beneficiem
os
grupos
e
comunidades
mais
vulneráveis.
Aos
líderes
dos
países
em
desenvolvimento,
nós
lhes
pedimos
que
garantam
que
os
planos
de
adaptação
nacionais
e
locais
sejam
participativos,
sensíveis
às
questões
de
gênero,
transparentes
e
vinculados
aos
planos
nacionais
de
desenvolvimento
e
redução
da
pobreza.
Os
grupos
e
comunidades
mais
pobres
e
mais
vulneráveis
devem
ser
empoderados
para
o
desenvolvimento
sustentável
e
a
resiliência.
Em
resposta
à
generosidade
e
à
graça
de
Deus,
nós
nos
comprometemos
em
trabalhar
com
as
pessoas
e
comunidades
mais
afetadas
pela
mudança
climática.
Nós
nos
comprometemos
em
proteger
e
preservar
as
belezas
da
Criação.
Nós
nos
comprometemos
em
orar
e
clamar
por
justiça
para
o
mundo
e
seus
povos,
bem
como
por
vocês,
nossos
líderes.
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