Tomei conhecimento do assunto "infanticídio" há cerca de 1 ano, quando conheci Hakani, uma menina índia adotada por um casal de missionários que havia sido enterrada viva pelos parentes, após várias tentativas infrutíferas de matá-la, porque era...amaldiçoada!
Não imaginava que no meu país acontecesse coisa assim. Assassinato por encomenda, por embriaguez ao volante, por vingança, aborto, por estupidez...Coisas que se acostuma e passa a não estranhar; coisas que se aprende estão muito acima da possibilidade de uma só pessoa resolver.
Matar crianças porque é um mandato cultural milenar - a tribo não corre risco de sobrevivência em muitas destas situações. Ao contrário da nossa ingenuidade, há momentos na cultura indígena em geral onde não há espaço para a solidariedade, para o carregar o fardo uns dos outros. Mas há pessoas, como Muwaji e como o irmão de Hakani que não se conformam "com este século" de sua cultura, e resgatam seus irmãos de uma setença de morte.
O Estado Brasileiro faz vistas grossas, influenciado por uma antropologia que coloca a cultura indígena como sacrossanta (mesmo que ela se extingua por falta de gente). "Desculpa, a declaração dos direitos humanos não vale para o índio. A constituição não vale para índio" - são palavras do Deputado Francisco Praciano em pleno Congresso Nacional.
As parteiras egípcias se recusaram a participar do infanticídio ordenado pelo novo faraó; João nos diz que "de tal maneira Deus amou o mundo que deu seu Filho unigênito" e que nós devemos dar a vida pelos irmãos (I Jo 3.16). Qual a resposta que a Igreja de Cristo dará? Como defender a vida contra a morte nesta situação?
Sugestão: acesse www.hakani.org e www.vozpelavida.blogspot.com
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