Valdir Stuernagel
01/08/08, Viçosa
Notas tomadas em 01/08/08, de exclusiva responsabilidade do proprietário do blog
Só podemos falar para as gerações mais novas a partir da nossa própria caminhada, nossa própria experiência:
· o evangelho me deu identidade
· o evangelho me deu uma perspectiva de relacionamento
· o evangelho me deu uma visão de realidade
Muitas pessoas que estão na igreja foram alcançadas na juventude.
Igreja cheia de jovens é igreja que os abraça, os convida; quando vazia, é porque a igreja é conservadora e fria.
Jovens alcançam jovens - no caso da ABU, com a mentoria dos mais velhos. Os jovens querem ser co-responsáveis pela sua missão.
Conflito que existe para os pais: igreja para os pais ou para os filhos?
A igreja é um lugar conservador, de refúgio, onde se consegue afirmar valores históricos [não necessariamente teológicos, mas também sociais] que não mais são aceitos pela sociedade. Ela deve, a par disto, fazer opção por atitudes que atraiam os jovens, que lhes dê espaço.
A juventude é que desperta a igreja para a missão, para a realidade externa a ela.
Há um grande número de jovens - nossos filhos- machucados pela igreja: pastores, rigidez, evangelho "do está tudo bem", "da prosperidade que não chega".
Os jovens, quando se tornam caciques, acabam castrando aquilo pelo que lutaram quando jovens.
Ao mesmo tempo, a "missão integral" é algo que atrai o jovem.
Quando o Evangelho não é contextualizado, ele deixa de ser Evangelho.
Dialogar com o seu tempo é ouvir os gemidos e dores do nosso tempo.
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