quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Ultimato 40 anos: Uma Sociedade cada vez mais descrente

Alderi Souza de Matos
Encontro de Amigos, 40 anos da Revista Ultimato
Notas tomadas em 31/07/08, de exclusiva responsabilidade do proprietário do blog

fé e incredulidade variam no tempo e no espaço:
- Galeno e Celso, no sec II, escreveram obras contra o cristianismo
- o puritanismo na Nova Inglaterra, onde o nível de religiosidade era alto; no final do século XVIII, declínio
neste caso, há um paralelo entre a pobreza e dificuldade no início e a riqueza no final do sec XVIII
- em 1740, primeiro grande reavivamento, seguido por um novo declínio, que se estendeu até depois da independência norte-americana

relação entre situação sócio-econômica-intelectual e religiosidade

IBGE 2000:
170.000.000 hab
17.600.000 pentecostais
12.500.000 "sem religião"

Tipos de incrédulos:
+ plenos: os que não tem nenhuma convicção religiosa (ateus, materialistas, agnósticos, secularistas) - não crêem em um Deus transcendente e pessoal
+ em relação ao cristianismo (adeptos de outras religiões ou expressões místicas)
+ práticos: religiosos nominais

Causas da incredulidade:
- prosperidade sócio-econômica
- influência da mídia
- influência da literatura (Veja, livros como o "Código da Vinci")
- educação secundária e superior: visão do mundo sem transcendência; departamentos universitários controlados por materialistas
- popularização de teorias científicas (origem do universo, da vida, do ser humano)
- perplexidades existenciais (conciliar um deus bom no meio de um mundo perverso e cruel)
- maus exemplos na área religiosa (intolerância no passado, iluminismo [,extremismos atuais]

Problemas atuais:
= extremismo e fundamentalismo religioso [manipulação ideológica da fé religiosa]
= exploração emocional e financeira
= desvios éticos de líderes e igrejas
= falta de autenticidade

Desafios para as igrejas:
Ø evangelismo íntegro e bíblico
Ø ênfase apologética
Ø harmonia entre fé e conduta


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