Mesa Redonda I
JR Vargas – Daniela Frozi – Marcos Grava
Após 6 meses da catástrofe haitiana, nada ainda mudou, efetivamente. Os desabrigados continuam morando em tendas, sem saneamento básico.
1% das residências tinha eletricidade, antes do terremoto.
Na pobreza extrema também se vê, em níveis crescentes, sobrepeso e obesidade.
O diagnóstico da desigualdade deve ser feito por todo profissional de saúde. E além de fazer o diagnóstico, compreender esta desigualdade.
A desigualdade traz incômodo na proporção direta ao seu tamanho. No Brasil, a desigualdade e o incômodo vão variar amplamente.
Pobreza extrema leva a alienação social.
A alimentação (e os medicamentos) é uma mercadoria na sociedade capitalista, apesar de ambos serem, legalmente, um direito. Portanto, o acesso ao direito se dá na relação direta com a capacidade econômica, o que é um paradoxo. Aquele que não trabalha não tem direito ao alimento e ao remédio.
A pobreza é uma violação de direitos humanos.
No conceito de saúde da OMS, as questões estruturais, ecológicas, estão presentes. E portanto, amplia o espectro de direitos humanos básicos.
No Brasil, não temos uma cultura de direitos.
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texto produzido por Eduardo Ribeiro Mundim durante a mesa redonda
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