Eduardo Ribeiro Mundim
As duas últimas postagens, O pastor herege e Minha carta aberta, falam do pastor Ricardo Gondim. A primeira, é sua entrevista à revista Carta Capital e a segunda sua manifestação a respeito das consequências da mesma, incluindo a saída como colunista da Revista Ultimato. A única manifestação de ambas as partes até o momento em que escrevo estas linhas, partiu dele em sua página pessoal, no artigo Despeço-me da revista Ultimato. Estes eventos parecem que deram o que falar, tanto no página da revista, na sessão Palavra do Leitor, quanto em outros sítios - pelo menos um com sabor de "eu bem que avisei que esta revista esquerdista ia acabar assim".
Como antigo assinante da revista, e colaborador ocasional daquela sessão, lamento a saída do Pastor Ricardo, não por identificar uma "caça às bruxas", ou "uma inquisição protestante", mas pela perda em si. Quando um vínculo se rompe, há um luto e luto é uma vivência dolorida.
Era necessário o rompimento? Não cabe a mim responder. Os responsáveis pela revista decidiram que sim, e apresentaram as razões ao Pastor Ricardo. E no seu texto não há uma sombra de rancor, ou equivalente, mas tristeza pelo ciclo que se fechou, após ter cumprido seu propósito. Portanto, se ele não viu perseguição ou inquisição, por que eu veria?
Ultimato tem seu ministério, Ricardo Gondim tem o seu. Durante vintes anos ambos foram de auxílio mútuo, até que o desenvolvimento de cada um transformou ambos em pedra tropeço recíproca - na verdade, talvez ele mais (ao menos neste momento). A percepção madura do fato não poderia gerar outro resultado, já que ambos estão convictos do caminho que têm a seguir.
Que nosso Deus abençoe a ambos no ministério que a eles entregou.
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