Contamos com sua participação e apoio a esta decisão da Aliança
 
 
 
 
     Irmãos e  irmãs, saudações e paz em Cristo.     Este é assunto é muito importante e solicitamos sua atenção  para o que segue.      Nos  últimos dias o Conselho Gestor de nossa Aliança, com o grupo de assessores e  sua equipe executiva trabalhou arduamente para,  através de oração, conversas,  troca de e-mails, buscar discernimento sobre a conjuntura brasileira à luz dos   acontecimentos das últimas semanas. No dia 19 de junho fizemos uma declaração,  à luz dos fatos e em coerência com  nossa declaração anterior, de fim de  fevereiro, "Por uma Igreja Participativa e Cidadã".     Os  irmãos e irmãs devem ter lido e ouvido algumas falas de nosso meio evangélico sobre  como os movimentos das ruas e  praças poderia tomar a forma de encaminhamentos  mais concretos para as mudanças que se fazem necessárias em nosso Brasil, a fim   de aprimorar nossa democracia e manifestar mais da justiça de Deus em nossa  sociedade.     Assim,  tomamos a decisão de apoiar a campanha "Eleições Limpas", do mesmo movimento  que conduziu a projeto de  iniciativa popular "Ficha Limpa".      Abaixo  há várias informações para que os demais integrantes da liderança da Aliança,  seus filiados e o  povo evangélico, entendam essa tomada de decisão o quanto ela  é importante neste momento da vida brasileira.
      Nós esperamos que você caminhe com a Aliança  fazendo o seguinte:     1. assine em apoio ao projeto de lei por  iniciativa popular, conforme orientações abaixo;     2. compartilhe nossa participação nesta  campanha com outras lideranças evangélicas de seu  relacionamento;     3. compartilhe também através do Facebook,  se você tem uma conta lá;     4. baixe  o formulário com a lista para colher  assinaturas e faça uma campanha por assinaturas em sua igreja ou   organização e envie-nos por correio. PRECISAMOS CHEGAR A 1 MILHÃO E 600 MIL ASSINATURAS  EM TODO O BRASIL ATÉ  FIM DESTE MÊS DE JULHO.
 
      Porque a Aliança Evangélica Apoia  Campanha "Eleições Limpas" 
Depois do sucesso do projeto de iniciativa popular "Ficha Limpa", chegou  a vez da campanha por "Eleições  Limpas". Sob a liderança do MCCE (www.mcce.org.br), com a participação de um grande coletivo de organizações e pessoas  por todo o  Brasil, precisamos coletar 1 milhão e 600 mil assinaturas até o fim  deste mês de julho, para dar entrada em proposta de Reforma  Política por  iniciativa popular. O movimento "Eleições Limpas" já está na Internet, em eleicoeslimpas.org.br.  Conheça as  organizações que apoiam no site acima, clicando embaixo na aba "embaixadores".     O Sistema Eleitoral vigente é o mesmo desde 1932. Por não ter sido  atualizado, trouxe até os nossos tempos os problemas de uma  cultura política  personalista, clientelista e incompatível com o século XXI. Os principais  problemas do atual sistema  são:  
- personalismo;
 
- muitos candidatos e  poucas propostas consistentes;
 
- caro e demandante de  grandes recursos financeiros;
 
- estimula a  transferência de votos;
 
- criminalização do uso  da internet e das redes sociais.
 
 
   O que muda com as  "Eleições Limpas"? 
- retira as empresas do  financiamento de campanhas;
 
- menos candidatos e  mais propostas;
 
- mais liberdade de  expressão na internet.
 
 
Conheça a proposta do Projeto de Lei por iniciativa popular na íntegra  neste link: http://eleicoeslimpas.org.br/assets/files/projeto_de_lei_eleicoes_limpas.pdf?1371963119       Vote pela  Internet em: eleicoeslimpas.org.br     Vote pelo  Facebook: https://www.facebook.com/queroeleicoeslimpas 
 
      Outras considerações sobre o apoio evangélico a  "Eleições Limpas" 
- Esta  proposta trabalho com o que é necessário, possível, viável, alcançável agora,  de modo  prático e objetivo, sem idealizar para fora da realidade e possibilidades  do Estado de Direito.
 
- Movimento  "eleições limpas" está propondo projeto de lei popular. Não propõe plebiscito,   referendo ou constituinte. Estes três expedientes demandam muito mais tempo de  realização e não alcança as  próximas eleições.
 
- A  mudança da legislação eleitoral (leis ordinárias) não depende de plebiscito, o  que é mais simples  que mudança constitucional (quórum, votações, processo, que  são diferentes).
 
- Não  apoiar iniciativas como estas implica em deixar as coisas estão (não afirmar  mudanças), beneficiando e  mantendo atual sistema, em dissonância com o senso de  justiça da sociedade como um todo.
 
- "Eleições  Limpas" não muda o sistema proporcional para distrital (que seria matéria  constitucional)  – propõe sim a alteração dentro da legislação vigente no  sentido das eleições proporcionais  serem também em dois turnos (deputados e  vereadores, quando for o caso) – primeiro se vota num partido e num segundo  turno num  candidato dentro de uma lista (elaborada a partir de eleições  internas do partido), conforme as vagas obtidas pelo partido no primeiro  turno.
 
- Mantém  coligações, mas sem permitir o acumulo de verbas para campanhas (o que em tese  favorece oposições) e  fortalece partidos (perde mandato quem mudar de partido).
 
- Empresas  não podem doar e há limites de verbas por candidatos (democratiza e dá  oportunidades a candidatos que não  representam o capital).
 
- Estimula  a participação feminina.
 
- Torna  mais transparente os gastos de campanha e prestação de contas, criminalizando e  penalizando práticas  "sujas" (ante-éticas e ante-democráticas).
 
- Aprimora  regulação da propaganda eleitoral, inclusive no uso da internet.
 
- Dispõe  sobre o financiamento das campanhas eleitorais e o sistema das eleições  proporcionais, alterando a Lei no 4.737,  de 15 de julho de 1965 (Código  Eleitoral), a Lei no 9.096, de 19 de setembro de 1995 (Lei dos Partidos  Políticos), e a Lei no 9.504,  de 30 de setembro de 1997 (Lei das Eleições), e  sobre a forma de subscrição de eleitores a proposições  legislativas de  iniciativa popular, alterando a Lei no 9.709, de 18 de novembro de 1998. Esta  Lei dispõe sobre ações e  mecanismos que assegurem transparência no exercício do  direito de voto, sobre financiamento democrático dos partidos e campanhas   eleitorais, bem como sobre o controle social, a fiscalização e a prestação de  contas nas eleições.
 
 
     Avancemos com as mudanças possíveis e imediatas     Por certo, desejamos muito mais; mas  temos diante de nós uma proposta prática e alcançável, para ser discutida e   eventualmente melhorada pelos congressistas, de modo que possam valer para  2014. Vamos um passo de cada vez.     Não devemos confundir eventuais  desgostos com políticos específicos, ou posições partidárias, com justas   reformas do sistema político – esta mudança no sistema poderá resultar num  parlamento melhor, que poderá fazer leis  melhores, e até aprofundar mudanças no  sistema eleitoral futuro.     Em Cristo, Pr. Wilson Costa, pelo  Conselho Gestor.   Campinas,  4 de julho de 2013 |   
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