Terça-feira, 12 de outubro. Consideramos se alguma coisa ainda poderia ser feita ao pobre povo de Frederica, e submeti ao julgamento de meus amigos a idéia de que seria bom que eu fizesse uma nova viagem para lá, ficando o Sr. Ingham encarregado de prover minha moradia em Savannah pelo tempo que eu fosse ficar lá. Vim para cá no sábado, dia 16, e encontrei poucas coisas melhores do que esperava. As orações da manhã e da noite, que foram lidas por algum tempo depois que deixei o local, há muito tinham sido interrompidas, e desde esse tempo tudo foi piorando cada vez mais, tendo a maioria abandonado tanto a prática quanto a força da piedade.
Inicialmente fiquei um pouco desanimado, mas logo me recordei da palavra que não pode falhar: "Maior é o que está em vós do que o que está no mundo." [1Jo 4.4] Clamei a Deus para "levantar e pleitear Tua própria causa," [Sl 74.22] e depois que as orações da noite terminaram, convidei alguns à minha casa, como eu fazia toda noite enquanto estava em Frederica. Li a eles uma das exortações de Efraim Sirus, o escritor mais avivado, penso, de todos os antigos. Concluí nossa leitura e conversa com um salmo, e acredito que nosso Deus nos deu sua bênção.
Segunda-feira, 18. Notando que havia alguns alemães em Frederica, que, não entendendo a língua inglesa, não poderiam participar de nosso culto público, quis me encontrar com eles em casa, o que eles faziam diariamente ao meio-dia daí em diante. Primeiramente cantávamos um hino alemão, então eu lia um capítulo no Novo Testamento, e o explicava a eles tanto quanto podia [isto é, tanto quanto minha pouca proficiência na língua alemã permitia]. Após outro hino, concluíamos com oração.
Segunda-feira, 25. Embarquei, e após um trecho lento e perigoso, cheguei em Savannah, no domingo, dia 31.
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Tradução: Paulo Cesar Antunes
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