segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Homofobia: não cabe ao cristão discriminar

Transcrevo texto publicado em http://www.ultimato.com.br/conteudo/homofobia-nao-cabe-ao-cristao-discriminar por concordar plenamente com o autor (Rev Elben Cesar). É provável que seja criticado por alguns, mas apoiado por outros tantos. E avanço um pouco mais na sua conclusão: sim, para aqueles que não querem ser cristãos os critérios éticos serão outros, não os do Reino, mas o mais próximo deles. Estão os cristãos prontos para isto?

Homofobia: não cabe ao cristão discriminar


Além de não poder praticar nem dar seu aval à conduta sexual adulterina e à homossexual, o cristão precisa aprender a arte da convivência com aqueles que as praticam. Por ter se comprometido espontaneamente com Cristo ao se converter, o cristão é membro de uma comunidade cristã e responsável por seu comportamento e testemunho. Porém, ele não é retirado do mundo, da sociedade no meio da qual vive. Segundo Paulo, o cristão não deve ficar separado dos não-cristãos, que vivem a seu bel-prazer. Para viverem separados, os cristãos “teriam de sair deste mundo” (1Co 5.10, NTLH), atitude com a qual Jesus não concorda. Na oração sacerdotal do Cenáculo, Jesus é claro: “Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno” (Jo 17.15, NTLH). Retirado do mundo, o cristão jamais seria “o sal da terra” e “a luz do mundo” (Mt 5.13-16).

Por uma questão de princípios, se o cristão não se retira da sociedade, ele tem de aprender a conviver com seus contemporâneos e vizinhos, sem se deixar influenciar ou enredar por eles. Convivência e conivência são coisas distintas: “convivência” é viver com outra pessoa; “conivência” é cumplicidade, colaboração, conluio.

Não cabe ao cristão discriminar, desprezar, odiar, maltratar, humilhar ou apedrejar o homossexual ou a lésbica, em uma sociedade em que há muitos outros desvios, como a injustiça, a avareza, o consumismo, a hipocrisia, a idolatria, o ódio, a vingança, a arrogância, a frivolidade e assim por diante. Cabe ao cristão conviver com todas essas pessoas, com temor e tremor, sem espírito de superioridade, reprovando todas essas coisas mais pela conduta do que pelas palavras.

O ensino de Paulo tem um valor imenso se o contexto for considerado. Não há concessão alguma ao desregramento sexual. No mesmo capítulo, o apóstolo é enfaticamente contrário à presença de certo indivíduo da comunidade cristã de Corinto que estava tendo relações com a mulher de seu pai (já morto ou não), provavelmente sua madrasta. Ele deveria ser temporariamente afastado dos privilégios da comunidade, até que sua natureza carnal fosse suplantada pela nova natureza (1Co 5.1-5). No capítulo seguinte, Paulo recorda que entre os membros fundadores da comunidade cristã havia ex-homossexuais ativos e ex-homossexuais passivos, bem como muitos outros ex-isto-e-aquilo (1Co 6.9-11).

Na comunidade, o critério seria um; na sociedade, seria outro. Não se pode exigir que o não-cristão se comporte como cristão, mas é lícito exigir que o cristão se comporte como cristão.

2 comentários:

  1. Quero deixar um comentário aqui, não que precise do meu apoio; já tem o meu aplauso. Critérios: as pessoas se esqueceram do significado e do peso dessa palavra no caminhar cristão?

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  2. Primeiramente, é necessário tratar sobre o termo "homofobia". Homofobia significa alguém que tem medo de homossexuais ou do homossexualismo, mas o que se vê não condiz com o termo. Aracnofobia não significa que eu saio por aí matando aranhas e claustrofobia também não significa que saio por aí caçando um lugar apertado e fechado para ficar e/ou dormir.
    A verdade é que muita gente não estuda e, por isso cai naquele ditado hitleriano que diz que: "uma mentira dita várias vezes se torna verdade".
    Se sou contra o homossexualismo, isso me faz, mediante o que a nossa TV diz, sou homofóbico. O nosso autor cujo no texto foi citado, assim como aquele que o copiou também o são. Quando na verdade, o fato de não concordar com uma coisa outra deveria ser apenas uma opinião, hj se torna perigoso.
    Não sou homofóbico. Tenho conhecidos que se dizem gays, os recebo em minha casa e comemos juntos às vezes, mas não concordo com suas práticas e não sou a favor nem de que se dê o tal kit que estão falando, nem que espanquem aqueles que têm tal prática nas ruas...
    Vamos esclarecer este termo e desmistificar que pessoas que praticam vandalismos com pessoas de costumes homossexuais deixem de ser chamadas de homofóbicas e racistas e sim de preconceituosas e mesquinhas.
    Não se deixe enganar! O objetivo do termo homofobia é perseguir todos, eu disse TODOS aqueles que possuem algum tipo de opinião contrária ao homossexualismo.
    Lembre-se: pensar diferente não significa odiar. Sou palmeirense e meu irmão corintiano. Devo odiá-lo por isso. NÃO!

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