Eduardo Ribeiro Mundim
Hélio Schwartsman escreveu um provocante artigo, disponível na internete1, com o título “Uma parábola cristã”. Não é um texto fácil para o crente – desperta, de imediato, reações de defesa instintivas. Mas não é um texto leviano. Suas ponderações não são um desfilar de argumentos pueris. Merecem ser analisadas e, se for o caso, aceitas humildemente. É o que pretendo fazer nas próximas linhas.
A interpretação da Bíblia: “O que eu quis dizer e reafirmo é que códigos religiosos em geral e a Bíblia em particular estão repletos de passagens que, dependendo de como são lidas, justificam as piores violências”. Não há como negar a verdade da observação. A questão de como interpretar as Escrituras Sagradas não tem uma resposta única da comunidade cristã; a começar dos seus três grandes grupos: católico romano, católico ortodoxo e igrejas pós-reforma. E uma das razões de existirem tantas ramificações é a não uniformidade das regras de interpretação, os diferentes pontos de partida e as respostas discordantes a diversas questões. E o Velho Testamento é um farto arsenal de problemas. artigo completo
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