quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Diário de Wesley, novembro de 1736

Terça-feira, 23 de novembro. O Sr. Oglethorpe viajou para a Inglaterra, deixando o Sr. Ingham, o Sr. Delamotte e eu, em Savannah, mas com menos perspectiva de pregar aos índios do que tínhamos no primeiro dia que botamos os pés na América. Sempre que mencionava isto, recebia imediatamente a resposta, "Você não pode deixar Savannah sem um ministro." A esta pergunta, naturalmente, minha clara resposta era, "Não sei de estar sob qualquer obrigação em contrário. Eu nunca prometi ficar aqui um mês. Eu abertamente declarei tanto antes da, na e desde a minha vinda para cá, que eu nem me encarregaria nem poderia me encarregar dos ingleses além do tempo que eu pudesse ir entre os índios."

Se fosse dito, "Mas os fiduciários da Geórgia não designaram que você fosse o ministro de Savannah?" Eu responderia, "Eles me designaram, mas não fui eu que requeri; foi feito sem meu desejo ou conhecimento. Portanto, não entendo como essa designação me coloca sob qualquer obrigação de continuar lá além do tempo que uma porta fosse aberta aos pagãos, e isto eu expressamente declarei na época que consenti em aceitar essa designação." Nada, senão o amor, poderia me obrigar a não deixar Savannah agora: Eu não poderia resistir ao apelo insistente dos mais sérios paroquianos de "zelar por suas almas ainda um pouco mais, até que viesse alguém que pudesse preencher meu lugar."

 E isto eu prontamente fiz, pois não havia chegado o tempo de pregar o Evangelho da paz ao pagãos; todas as nações estando em agitação, e Paustoobee e Mingo Mattaw tendo me dito claramente em minha própria casa, "Agora nossos inimigos estão todos ao nosso redor, e não podemos fazer nada senão lutar, mas se os amados nos fizesse ficar em paz, então ouviríamos a grande Palavra de Deus."


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