sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Os perigos do mundo novo da ficção científica: Como o gênero nos conduz à sua visão de redenção

25/02/2009 - 20:07 por James A. Herrick


Cartaz do filme “X-Men”.

Recentemente, a audiência relativa ao cinema e à TV tem trazido histórias tão cativantes quanto curiosas. Temos assistido a alienígenas extra-dimensionais instruírem nativos americanos pré-colombianos nas bases da civilização. Temos visto passivamente como uma super-raça antiga assume, de maneira relutante, o papel de super-heróis modernos. Temos comemorado avanços humanos no campo da genética com toda a sua sorte de super-poderes. E temo-nos maravilhado enquanto moradores do espaço ou do futuro revelam segredos das origens e do destino da humanidade.

Apesar desses cenários, os espectadores não abandonam filmes tais como Indiana Jones e o Reino da Caveira Cristal, Hancock, X-Men e Contato – ou programas de TV como Arquivos-X ou Heroes – confundindo suas mentes. Ficamos intrigados, mas não surpresos. Por quê? Porque histórias de extraterrestres avançados, contato antigo entre humanos e alienígenas, inteligências superiores perambulando pelo Universo e a emergência de super-raças tornaram-se familiares por meio de repetidas exposições. Graças a esforços existentes há muito tempo do vasto raio de ação de artistas, escritores populares e até mesmo cientistas, imediatamente reconhecemos inteligentes alienígenas e humanos avançados. Hoje, vemos o espaço e o futuro como fontes de esperança.

A força formadora da cultura dos contadores de história da ficção científica pode ser mais significativa e mais disseminada do que imaginamos. Isso é porque pactuamos com os mitos. Por mito, entendo uma história transcendente que nos ajuda a dar sentido no nosso lugar no cosmos, no mundo em que vivemos. Essa definição comum torna o Evangelho cristão, como C. S. Lewis sugeriu, “O mito de Deus” – não porque seja ficção, mas porque é uma história que nos transmite um significado último. Vivemos em uma era na qual novos mitos, nascidos, na maior parte das vezes, de imaginações inflamadas pela ciência, são criados e propagados em uma taxa sem precedente.

A ampla audiência internacional voltada para a ficção científica raramente pergunta sobre a origem das noções exóticas que empolga tais contos. Nem nós, geralmente, ponderamos o que o seu impacto social poderá significar. Estamos bem avisados da investida pública venenosa na cristandade, e dos desafios científicos à fé, oriundos dos militantes ateístas tais como Richard Dawkins e Christopher Hitchens. Além disso, bem “embaixo de nossos narizes”, os criadores dos filmes que são sucesso de bilheteria e dos livros que são fenômeno em venda, como os best-sellers, compilam e atualizam novos mitos. Os cientistas escrevem e continuam falando sobre temas essencialmente espirituais. Os autores inventam inteiramente novas religiões nas suas mentes questionadoras.

Muitos desses poderosos formadores de opinião e influenciadores da nossa cultura não são familiares aos cristãos. O defensor da extensão da vida, Aubrey de Grey, o inventor e autor Ray Kurzweil, o criador de Arquivos-X, Chris Carter, o astrônomo Martin Rees, o físico Freeman Dyson e os diretores de Matrix, Larry e Andy Wachoski veem à nossa mente. São exatamente eles os poucos e modernos criadores de mitos, cujas mentes criativas modelam histórias que são sutilmente persuasivas e transportadas com implicações espirituais.

Os novos mitos não se originam de uma fonte única. Também a ficção científica tem tido um papel desproporcional na criação do mito moderno. O gênero tem formado, profundamente, não apenas a indústria do entretenimento, como também a espiritualidade ocidental.

Cientistas mortos recentemente e o autor de ficção científica Sir. Arthur C. Clarke conquistaram uma geração de leitores com suas visões arrebatadoras acerca do futuro. O criador do mito inglês fundamentou-se em homens mais velhos do campo, tais como H. G. Wells e Olaf Stapledon. A antiga história curtinha de Clarke, The sentinel (1948), e o romance Childhood´s end (1953), puseram a humanidade em um cosmos controlado pela evolução e por alienígenas avançados. Mas seu efeito arrebatador e hipnótico da colaboração de 1968 com Stanley Kubrick, 2001: uma odisséia no espaço, revelou a força de Clarke como um visionário religioso. Naquela história, a nova humanidade chega como um deus embrionário flutuando no espaço, contemplando o planeta do qual se originou.

A ficção científica, em seu início, incluindo The day the Earth stood still (1951), similarmente explorou temas religiosos, notavelmente a ressurreição tecnológica. Contudo, super-humanos divinos são datados dos primórdios da ficção, como por exemplo, The coming race (1871), de Edward Bulwer-Lytton.

O autor L. Ron Hubbard escolheu enveredar-se pelo caminho da influência espiritual, fundando a hoje mundialmente conhecida Igreja da Cientologia na década de 1950. A crença pregada pela Cientologia de que os seres humanos vivem entre culturas extraterrestres antes de serem aprisionados na Terra revela o antigo trabalho de Hubbard como um escritor de ficção científica. Da mesma forma, outras religiões relativamente novas – mormonismo e a nação do Islã ao redor dela – incorporam narrativas interplanetárias.

A ficção científica também entusiasmou o trabalho de vários cientistas. Jason Potin, editor chefe da MIT´s Technology Review, escreve: “Muitos de nós chegaram à tecnologia por meio da ficção científica; nossa imaginação permanece secretamente movida pelas idéias da ciência ficcional. Só os muito nobres são honestos sobre seus débitos”. Muitos que trabalham na exploração do espaço e na inteligência artificial também são fãs de ficção científica ou livremente reconhecem essa profunda influência em seus pensamentos.

A ficção científica é importante para os cientistas interessados em temas transcendentais, como o desenho e o propósito do cosmos, e o futuro da humanidade. Dyson, um leitor devotado de Stapledon, escreve: “A ciência é o meu território, mas a ficção científica é a paisagem dos meus sonhos”. Ironicamente, o universo que a ciência desnudou do sobrenatural tem sido reabastecido com divindades e propósitos redentores pelos escritores da ficção científica e pelos diretores e cineastas. Evidentemente, é impossível sobrevivermos sem os mitos.

Talvez Kurzweil estivesse correto quando disse que o alvorecer de uma era tecno-espiritual exigiria uma nova religião. Em uma entrevista em 1999 fornecida ao jornalista Bill Moyers, o diretor de Guerra nas Estrelas, George Lucas, disse: “Eu coloquei a Força no filme para tentar despertar certo tipo de espiritualidade nos jovens – mais uma crença em Deus do que em qualquer sistema religioso particular”. Há certa evidência de que os esforços de Lucas tenham sido bem-sucedidos: No Censo Britânico de 2000, mais de 390 mil pessoas listavam sua religião como “Jedi”, uma referência à espiritualidade panteísta de Guerra nas Estrelas. Os números provavelmente refletem um esforço coordenado para manipular/alterar o resultado do Censo, mas ainda sugere o vasto alcance do mito de Guerra nas Estrelas. (A visão de Lucas do papel cultural dos mitos foi formada por Joseph Campbell, o qual, mais do que outro escritor, tornou o mito relevante para os americanos do final do século 20).

Redenção reformulada - Pesquisas recentes indicam que a maioria dos americanos espera o contato humano com extraterrestres durante o milênio. Além disso, antecipamos que os alienígenas serão “amigáveis” e “superiores”. Figuras científicas de destaque, incluindo Nikola Tesla, Stephen Hawking, Francis Crick e Carl Sagan, dentre outros, popularizaram suas idéias. Se a hipótese da panspermia (a Terra foi semeada com vida do espaço), a colonização do espaço, envolveu consideravelmente extraterrestres, ou geneticamente aumentou a pós-humanidade, cada crença tem a sua defesa na academia. E projetos bem publicitados e notórios, como a Pesquisa em torno da Inteligência Extraterrestre, envolvem tanto o público, mediante o tempo de doação do computador, quanto negócios privados, mediante dinheiro doado.

Com o que estamos esperando confrontar-nos exatamente? Talvez com os extraterrestres avançados e benevolentes, os quais, em Star Trek: First Contact (1996), rapidamente anunciam uma utopia terrena livre da pobreza e da guerra. Ou quem sabe os alienígenas parecidos com crianças de Close Encounters of the Third Kind (1977), do diretor Steven Spielberg, os quais desembarcaram de sua cidade espacial de luz como um pastor humano lê no Salmo 91.11: Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos. Afinal, os anjos têm acompanhado há muito a chegada da salvação.

No terreno exótico de um planeta estrangeiro, no vazio estrelado do espaço e nos interiores utilitários da vasta embarcação estelar, descobrimos uma nova paisagem de redenção. Para ter certeza, a ficção científica muitas vezes retrata o futuro como uma distopia, um mundo devastado pela ciência e pela tecnologia. Porém, com frequência, o gênero parece bastante esperançoso acerca do futuro. As modernas mitologias não explicam como o espaço ou o futuro consertarão uma humanidade partida, mas sugerem que o progresso tecnológico e as vastas distâncias da Terra de alguma forma acarretam transformação.

Este pensamento migra de um lado para o outro, entre a ciência e a ficção científica. Em 1953, Clarke imaginou uma divindade espacial que nomeou a “Mente superior”, assim, ficcionalmente re-encantou o espaço vazio deixado pelo naturalismo. Um escritor que ajudou a preparar as mensagens de bem-vindo lançadas ao espaço com a investigação de Voyager 1977 dá o retorno de que os participantes do projeto perseguiram seu trabalho “com um senso de um propósito sagrado”. Apenas dois anos mais tarde, um instrumento ficcional, viajante divino – alterado por uma raça alienígena avançada – atuou em um papel maior em Star Trek: The motion picture (1979).

Essas mitologias também colocam esperança na crença de que, por meio da genética e da engenharia mecânica, criaremos uma máquina híbrida imortal e onisciente. Kurzweil, entusiasticamente, antecipou o dia em que os homens juntariam sua lentidão, cérebros baseados biologicamente em máquinas de inteligência muito mais rápidas, apresentando uma humanidade que tornará Gênesis versão 1.0 algo pálido em termos comparativos. Os companheiros trans-humanistas de Kurzweil veem a melhora humana como inevitável, desejável e ao nosso alcance. O mito deles de uma nova humanidade prevê alteração humana via tecnologia médica e uma nova eugenia. Os defensores prometem fazer bem em um sonho que se tem disseminado e, às vezes, ativamente perseguido desde os dias de Francis Galton, o pai da Eugenia, primo de Darwin. A ciência, equipada com um compasso de uma moral interna de origem incerta, pode obviamente ser acreditada para esboçar o próximo ser humano.

C. S. Lewis avisou em The abolition of man que as gerações subsequentes seriam escravas dos primeiros a fabricar a pós-humanidade. Aquela geração poderosa decidirá o formato dos futuros seres humanos. Apesar desse “pessimismo” cristão, os super-humanos acenam de diversos arredores, claramente em destaque na ficção científica de Wells aos X-Men. Mas também aparecem no Movimento Raeliano Internacional, uma nova religião que financia pesquisa com clonagem humana, e na biologia popular de Lee M. Silver e outros.

Concorrente do imaginário social - Tenho nomeado os modernos mitos que têm surgido da ciência, da ficção científica e as novas religiões de mitologias científicas. Essas narrativas poderosas representam uma corrente cultural que a Igreja precisa levar a sério como uma fonte de uma cosmovisão crescente. Propalados na consciência pública pós-cristã pelo poder da indústria cultural e do marketing, os mitos tecno-espirituais não persuadem a audiência de milhões apenas por compilarem o contar de histórias e pelos efeitos de “escrever” ou “imprimir” certas verdades nas mentes. Eles também proveem repostas de pesquisadores espirituais a questões vivazes e perenes sobre nossa natureza e lugar no Universo, nossas dificuldades, nossa redenção e nosso futuro. Raramente, os mitos são adotados como uma visão de mundo completa. Mais precisamente, os leitores e aqueles que assistem a tais mitos, frequentemente jovens e fora da Igreja, formam sistemas espirituais pessoais da experiência individual e elementos da cultura popular mítica.

Os que procuram, então, obtêm respostas e um gosto de transcendência sem a responsabilidade ou comprometimento interpessoal com a Igreja. Mas eles também perdem o direito à credibilidade significativa na capacidade razoável das suas crenças, um objeto digno de louvor, uma comunidade espiritual autêntica, e, mais importante ainda, qualquer mensagem ou significado redentor final.

Mas os que procuram não são apenas o único grupo influenciado pelas mitologias científicas.

Os novos mitos têm encontrado uma entrada no pensamento científico, providenciando tanto direções quanto propósitos morais para pesquisar e escrever. Carl Sagan, um cientista proeminente e autor de Contato, reconheceu que o futuro, o espaço e o extraterrestre mantêm-se no imaginário do Ocidente pós-cristão. Ele entendeu a tremenda força social combinada de ficção científica, ciência profissional e meios de comunicação de massa. O espaço substituiria o paraíso como a localização de nossa corporificação espiritual e esperança. Os extraterrestres suplantariam Deus como a inteligência por trás de tudo o que existe. Uma pós-humanidade realçada proveria uma nova visão de uma raça humana redimida.

Esses mitos também concentram esperança no trabalho redentor da evolução, entendido como um progresso biológico e moral inevitável. Quando Richard Dawkins afirma, como fez na sua recente discussão com John Lennox, que “nosso passado evolutivo [...] construiu em nós um desejo ardente de sermos bons, amigáveis, cooperativos, solidários ao sofrimento”, ele fala não como um naturalista, mas como um panteísta esperançoso e cheio de moral. “Existe”, de acordo com Dawkins, “algo no ar, alguma outra força”, que “não é a religião”, e isto está nos fazendo melhorar, progredir moralmente. Na verdade, A Força é impactante nesse elemento. Mas estaria ele correto?

Há muitos sentidos na nossa resposta a essa questão.

Contando histórias e assistindo a elas - Quais histórias nos guiarão enquanto caminhamos pelo perigoso século 21, com seus estonteantes avanços tecnológicos e os dados crescentes sobre corpos, mentes e o Universo? Como a ciência resiste às nossas possibilidades previamente apenas imaginadas, quais mitos formarão o imaginário dos criadores das nossas decisões? Que narrativas formarão nossas sensibilidades religiosas, proverão valores espirituais e criarão nossa visão do sobrenatural – na verdade, de Deus? Somente o mito verdadeiro nascido do coração do cristianismo é poderoso o suficiente para evitar excessos e desviar-se de atrocidades. Como a Igreja responderá?


Primeiro, precisamos nos tornar expectadores e consumidores mais atentos da cultura popular. Muitos de nós, eu mesmo me incluo nisso, achamos a ficção científica e os escritos científicos mais acessíveis ao público um fator de entretenimento, algo informativo e os achamos provocativos. Contudo, devemos também assistir a eles e lê-los mediante um “insight” crítico. Muitas narrativas populares atacando os aspectos espirituais e suas implicações no que se refere à sua visão de mundo são mais persuasivas porque surgem encapsulados ou meramente disfarçados sob o rótulo de “entretenimento”.

Em segundo lugar, a Igreja precisa ampliar seu trabalho de defesa da fé, com vistas a incluir uma análise séria, bem como uma resposta à cultura secular, hoje nossa mais potente forma de persuasão religiosa. Honestamente, temos permitido que tais narrativas tenham livre acesso por conta de nossa impaciência de parecermos culturalmente espertos. Porém, precisamos ser claros: argumentos contra o cristianismo e em defesa de cosmovisão rival surgem diariamente como componentes enrustidos de ficção visual e escrita. A cultura popular com base na ficção, não a ficção não-acadêmica, atualmente está minando, aos poucos, o discurso público no que se refere à espiritualidade.

Embora nosso desejo de não moralizar acerca da cultura secular seja compreensível, o discernimento face aos desafios colocados ao Evangelho permanece um imperativo bíblico. As mensagens espirituais transmitidas pelos programas populares da TV, pelo cinema e pelos produtos literários são frequentemente questionáveis e, algumas vezes, perigosamente desencaminhadores. Não somos o centro do Universo, nem estamos (ou os extraterrestres) evoluídos rumo à divindade. A evolução não é o princípio benevolente operando em todo o Universo, e a transformação tecnológica das nossas espécies não é um renascimento espiritual. A ignorância não é o nosso desespero, o progresso não é redenção, o futuro não é a salvação, e o espaço não é o nosso destino. Responder aos argumentos do gnosticismo é um dos mais antigos e difíceis desafios da Igreja. A comunidade cristã hoje enfrenta um antagonismo similar, não apenas no que tange ao ateísmo radical, mas no crescimento insistente das espiritualidades da cultura pop também. Como faremos a nossa defesa para Neo Anderson tão bem quanto para Christopher Hitchens?

Em terceiro lugar, a Igreja precisa acompanhar, de forma mais cuidadosa, a apresentação de seu mito verdadeiro publicamente. A história bíblica das origens da humanidade e seu propósito, de nossa perdição, assim como da nossa redenção, e a natureza do propósito do Universo em que habitamos, tudo isso é emocional, espiritual e racionalmente mais satisfatório do que os modernos mitos em que figuram alienígenas, naves estelares, evolução divina, conhecimento oculto e pós-humanidade biomecânica.

Um estudante da cultura que consegue discernir bem os fatos, Lewis respondeu aos modernos mitos da ciência com o recontar ousado da História do cristianismo, o qual integra os padrões e a linguagem dos novos mitos. Sua trilogia que envolve ficção científica prevê um modelo admirável da forma de contar história, a qual, de forma inteligente e artística, incorpora verdades fundamentais da cosmovisão cristã. No que se refere à influência crescente de escritores como Stapledon e do cientista popular J. B. S. Haldane, Lewis criou sua trilogia para leitores cuja esperança espiritual estivesse voltada para o espaço, o futuro, progresso ilimitado, e avanços humanos assistidos cientificamente. Out of the Silent Planet (1938), Perelandra (1943) e That Hideous Strength (1945) nitidamente retrataram a realidade do mal, a desgraça do orgulho humano, e afirmam a redenção como uma obra de Deus. Tais obras também mostram o papel fundamental da humanidade no desdobramento da atuação de Deus, celebram a verdade ao preservar o mistério, e faz com que retornemos ao Éden para contemplar o esplendor de uma criação nova e o potencial terrível de uma catastrófica rejeição [de nossa parte] da proteção divina.

O bem-estar espiritual humano e, assim, a humanização da civilização, dependem, em larga medida, de qual narrativa controla a nossa alma. O presente milênio apresenta possibilidades que nenhum de nós pode predizer completamente e exige decisões que testarão nossa capacidade moral sem precedentes. Quais histórias animarão nosso imaginário, guiarão nossa interpretação de dados ilimitados, ou formarão nossas tecnologias? Dentre os milhares de mitos redentores apresentados, é hora de relembrarmos que apenas um é, de fato, a História que provém de Deus.


James A. Herrick é professor de Comunicação no Hope College e autor de Scientific Mythologies: How science and Science Fiction Forge New Religious Beliefs (IVP, 2008) e The Making of the New Spirituality (IVP, 2003). Copyright © 2009 by Christianity Today International (Traduzido por Joseane Cabral)

publicado em http://www.cristianismohoje.com.br/retrancas/Os%20perigos%20do%20mundo%20novo%20da%20fic%E7%E3o%20cient%EDfica/38305

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