segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

O Massacre no Gueto de Gaza 2

Fazem quase 10 dias que Israel declarou guerra ao Hamas, situado na faixa de Gaza. Há pouco mais de 1 dia a ofensiva terrestre foi iniciada. O que temos até agora?

 

Meio milhar de mortos, por volta de 2.000 feridos. Parece que destes números, por volta de 60% são combatentes do Hamas; o restante, civis. Os foguetes continuam sendo disparados contra Israel. Segundo as notícias da imprensa, com baixa precisão física (muitos disparos e poucos danos físicos comparativamente, à tecnologias sofisticadas) mas alta tensão psicológica.

 

A imprensa israelense não pode entrar na zona de combate, por decisão militar, que se opõe à decisão da mais alta corte do país.

 

Relembrando a história, fica a impressão de  que Israel condena-se a repetí-la infrutiferamente. Qual grupo terrorista foi destruído assim? Os ingleses, antigos mandatários da Palestina, não foram capazes de destruir o Irgum, organização que usou táticas de terror contra eles buscando a independência israelense – Menachem Begin foi um dos seus líderes.

 

Não há dúvida que existe um impasse. O Hamas defende a destruição de Israel (parece que com mais ardor que a defesa dos seus próprios compatriotas); Israel a destruição da facção terrorista do Hamas (no mínimo). E Satanás se delicia com o teatro macabro.

 

Algumas questões me veem à mente, que aprendeu a analisar situações de diferentes pontos de vista, e a buscar analogias.

 

Certamente nenhum dos dois lados pode arrogar-se como defensor da vida enquanto valor absoluto! Ambos a jogam fora com facilidade incrível. É possível defender a santidade da vida de embriões e crianças no útero de modo absoluto (ou seja, vedando toda e qualquer experiência com células tronco e negando a possibilidade de aborto em qualquer situação, sem exceção) e dizer que um dos lados está certo e o outro errado?

 

Qual vida vale mais: palestina ou israelense?

 

Como o posicionamento de denominações cristãs pode impactar, positiva ou negativamente, o crescimento do Reino no meio do povo palestino? Como será falar da salvação em Cristo quando o Seu povo segundo a carne promove a morte?

 

O Hamas é também a fonte (principal? Única? Sinceramente, não sei) de assistência aos palestinos em Gaza. Se alguns dos seus membros cometem atos terroristas, o que fazer quando o pode está com eles?

 

Algumas atitudes parecem-me que podem colaborar positivamente na questão:

1)      posicionamento público das denominações cristãs rechaçando toda forma de violência como forma de solucionar conflitos

2)      manifestação de todas as formas possíveis às representações diplomáticas palestina e israelense contrária ao comportamento de ambos

3)      auxílio dos mais variados modos as agências humanitárias de socorro, cristãs ou não, que atuam ou que venha a atuar naquela área

4)      suspensão do turismo religioso por parte dos cristãos e muçulmanos até o cessar por completo das hostilidades por ambos

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