Mensagens trocadas dia 01 de janeiro de 2009 a respeito da postagem "O massacre de Gaza"
"Se você, Eduardo, deixa a Imprensa liberal lhe dar opiniões autorizadas, oficiais e confiáveis sobre Israel, por que não também sobre a agenda gay? Por que não também sobre o aborto? Por que não também sobre pesquisas com células-tronco embrionárias?
Tenho certeza de que você já sabe a resposta.
Publiquei hoje no meu blog um artigo sobre Israel.
Julio"
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"Júlio, não vamos misturar os assuntos. Aprendi a tomar cuidado com os rótulos, por isso os evito. Achei o artigo conciso (e, portanto, reducionista), mas preciso em apontar algumas feridas ou questões que teimamos em não ver. E são estas questões que estou propondo para o debate. Rótulos podem ser usados para se fugir dele.
Eduardo"
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"Aqui estão, Eduardo, alguns links interessantes:
http://www.spectator.co.uk/melaniephillips/
Eu, para lhe ser muito sincero, não confio na imprensa liberal no que se refere a aborto, homossexualismo e ética. Por que então vou confiar agora na questão de Israel? Sou bem prático nessas questões."
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"Júlio, não é uma questão de confiança, mas de argumentos. Argumentos somente podem ser respondidos com argumentos, e não com rótulos. A questão não é se Israel tem ou não o direito de se defender, mas como o faz, as chances de resultados, o preço pago, os valores subjacentes e explícitos, e por aí vai..."
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"Eduardo, estou acompanhado o noticiário americano, inclusive CBN, WND, Charisma e outros. Nenhum deles disse que Israel cometeu crime ou exagerou. Entendo que Israel tem sim o direito de se defender. Se aqui no Brasil terrorista é premiado, não podemos exigir que os israelenses dêem o mesmo tratamento brasileiro aos terroristas de lá. Tomara o Brasil também agisse assim contra o crime. Enquanto isso, o Rio e outros lugares do Brasil sofrem um diário banho de sangue nas mãos de criminosos. Veja agora a realidade, com bons argumentos:
On Dec. 27, Israel began "Operation Cast Lead" to stop Iran-backed Hamas in Gaza from continuing its years-long campaign of attacking Israeli civilians with thousands of rockets, missiles and mortars. Following are facts and figures to help journalists cover Israel's defensive efforts in Gaza:
Iran-backed Hamas Rocket, Mortar Attacks and Nuclear Developments 9,400+ rockets and mortars fired from Gaza since 2003. [1] 3,200+ rockets and mortars fired from Gaza in 2008 alone. [2] 6,500+ rockets and mortars fired from Gaza since Israel withdrew from Gaza in 2005. [3] 543+ rockets and mortars fired from Gaza into Israeli territory during the ceasefire from June 19 to Dec. 19, 2008. [4] 28 deaths caused by rockets and mortars fired from Gaza into Israel since 2001. The dead include Israelis, Palestinians and foreign workers. Since the ceasefire ended, Iran-backed Palestinian groups in Gaza fired rockets and mortars that killed an Israeli-Arab construction worker and a mother of four who was seeking shelter in a bus station as a rocket warning siren sounded. [5] 1,000+ people in Israel injured from rockets and mortars fired from Gaza since 2001, including Israelis, Palestinians and foreign workers. Since the ceasefire, 44 Israelis have been injured and 200 have been treated for shock. [6] 20,000 Hamas troops Israel is targeting as part of "Operation Cast Lead." [7] 750,000 number of Israeli civilians Hamas is targeting and can reach. [8] 15 seconds Israelis have to get to a bomb shelter once a warning siren has sounded. [9] 8 years that Israel has been hit by rockets and mortars from Gaza [10]3 mosques in Gaza used as weapons, ammunitions and explosives depots that were struck by the Israel Defense Forces (IDF) during the operation in Gaza. [11] 4 UN Security Council resolutions passed since 2006 to try to stop Iran from enriching uranium. [12] 5,000+ number of centrifuges operating in Iran to enrich uranium, the material used to produce a nuclear weapon. [13]
Israel's Humanitarian Aid to Gaza
179 truckloads of humanitarian aid that have been delivered through Israeli crossings into Gaza since the beginning of Operation Cast Lead, including basic food commodities, medication, medical supplies, donations of governments and blood units. 106 additional truckloads of humanitarian expected to arrive in Gaza on Jan. 31 [14] 6,500 tons of aid transported into Gaza at the request of international organizations, the Palestinian Authority and various governments since the beginning of Operation Cast Lead. The World Food Program informed Israel that it will cease shipment of food to Gaza because warehouses are at full capacity, with enough food to last two weeks. [15]
What Israel Gave Up in Hopes of Peace - Gaza Withdrawal Aug. 2005
100% proportion of the Gaza Strip evacuated and handed over to the Palestinians. [16] 300 square miles of the West Bank evacuated. [17] 21 Israeli settlements uprooted in the Gaza Strip. [18] 4 Israeli settlements uprooted in the West Bank. [19] 48 graves uprooted in Gaza's former Gush Katif Cemetery, including six graves of area residents murdered by terrorists. [20] 9,000 approximate number of Israelis, including 1,700 families, who lived in Gaza and the northern West Bank. All of them were moved out as part of the withdrawal. [21] 38 synagogues dismantled in the Gaza Strip. [22] 5,000 school-age children who had to find new schools. [23] 42 daycare centers that were closed in the Gaza Strip. [24] 36 kindergartens that were closed in the Gaza Strip. [25] 7 elementary schools that were closed in the Gaza Strip. [26] 3 high schools that were closed in the Gaza Strip. [27] 320 mobile homes, ordered by Prime Minister Ariel Sharon, to serve as temporary housing for settlers. [28] 45,000 Israeli soldiers and policemen who participated in the Gaza withdrawal. [29] $1.7 billion the approximate cost to the Israeli government for the withdrawal initiative. [30] 166 Israeli farmers who were moved out of Gaza. [31] 800 cows, which comprised the second largest dairy farm in Israel, moved out of Gaza's Gush Katif community. [32] $120 million value of flowers and produce exported annually from Gush Katif and lost following the evacuation. [33] 1 zoo, the "Katifari," that housed hundreds of animals and was moved. [34] 10,000 people who were employed in agriculture and related industries in Gush Katif, including 5,000 Palestinians. [35] 60% proportion of Israel's cherry tomato exports that came from the Gaza Strip. Israel's withdrawal from Gaza extinguished this economic resource. [36] 3.5 million square meters (almost 1,000 acres) of greenhouses abandoned in Gaza. [37] 70 percentage of Israel's organic produce grown in Gaza – another economic resource lost in the evacuation. [38] 60 percentage of herbs exported from Israel that came from Gush Katif. [39] 15 percentage of Israel agricultural exports that originated in Gaza – exports lost following Israel's withdrawal from Gaza"
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"Bem, Gaza é a região onde há a maior densidade populacional do planeta. Apesar da tecnologia de mísseis de alta precisão, 40% dos mortos são civis (o número de crianças parece girar em torno de 45). Portanto, a escolha israelense de retaliação segue a lógica (pelo menos assim parece) do olho por olho. Como já foi colocado por outras pessoas, toda uma população está sendo castigada,há anos, pela ação do grupo que detém o poder militar. Vimos isto acontecer no mundo no século XX várias vezes, incluindo na segunda guerra. Parece-me que há bastante semelhança entre Gaza e o gueto de Varsóvia (com a exceção dos comboios para a morte, deve ser frisado): confinamento, desemprego, fome, doenças, restrição de ir e vir... Lamento muitíssimo que frente a uma liderança palestina que não pensa no próprio povo mas apenas na perpetuação de uma luta difícil (talvez impossível) de ser ganha esteja uma liderança israelense que somente pensa em força bruta.
Eduardo"
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"Eduardo
Sua comparação é paranóica. Comparar Gaza com o gueto de Varsóvia é rídiculo. Não havia nenhum terrorista no gueto de Varsóvia. O maior erro que Israel cometeu foi entregar Gaza. Dou-lhe mais um link:
http://www.deolhonamidia.org.br/Comentarios/mostraComentario.asp?tID=391
Discordo de você 100 por cento. Somente a força bruta consegue lidar com terroristas. E veja que os israelenses não estão mirando a população civil, como foi o caso dos EUA e da Rússia, que na 2 Guerra Mundial não tinham nenhum escrúpulo de atingir populações exclusivamente civis.
Sua comparação de Gaza com o gueto de Varsóvia foi maldosa, exagerada e apelativa."
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"Júlio, não concordo com os adjetivos "maldosa, exagerada e apelativa". Sei que o diabo está esfregando as mãos de felicidade a cada morte, e que esta situação toda mostra que, para alguns, a vida não tem valor absoluto...
realmente discordamos bastante
Eduardo"
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